Nada mais somos do que uma espécie de leitura do conglomerado de informações que adquirimos e absorvemos.
Já foi rotulada como pessoa de várias manias, mas tenho poucas que se ramificam e desaguam de várias formas.
Já foi rotulada como pessoa de várias manias, mas tenho poucas que se ramificam e desaguam de várias formas.
Adoooooooooooooro óculos, todo mundo sabe.
Se tivesse todo o dinheiro do mundo teria vários óculos, vários mesmo! Mesmo se eu fosse magra e pudesse comprar as roupas que quisesse eu ainda me jogaria nos óculos. E olha que eu já tenho muitos!
Detalhe: eu já usava óculos de grau. Naquela época, lente para pessoas da minha idade nem pensar!
ele tão lindo em mim, mas tão perfeito!!! E claro que achava ele mais bonito em mim do que nela.
Eu nunca pedi que ela me desse o óculos, nunca fui desse tipo! Mas ela sabia que eu queria tanto...
Nem que fosse um problema ela dar presentes "legais". As aspas são por conta do que se considera legal. Naquela época ela trabalhava na Cantão, no período em que reinavam as mochilas, agendas e os famosos "Redleys" - presentes que sempre recebíamos de aniversário ou Natal e que deixavam pessoas mais low profile com um status de "pessoa mais legal" perante os amiguinhos da escola.
Desde aquela época eu não ligava pra labels, gostava do tênis porque era macio do início ao fim, da agenda porque as capas eram legais e da mochila eu nem ligava. Aos poucos é que percebi que eles me faziam uma pessoa diferente para os outros, que bom que só para os outros!
Mas aquele óculos ela nunca me deu...
Um dia ela chegou e disse que procurou, mas que não tinha outro lá loja.
Fiquei triste, mas... fazer o que...
Nunca questionei a autenticidade do fato. Aceitei.
Nem que fosse um problema ela dar presentes "legais". As aspas são por conta do que se considera legal. Naquela época ela trabalhava na Cantão, no período em que reinavam as mochilas, agendas e os famosos "Redleys" - presentes que sempre recebíamos de aniversário ou Natal e que deixavam pessoas mais low profile com um status de "pessoa mais legal" perante os amiguinhos da escola.
Desde aquela época eu não ligava pra labels, gostava do tênis porque era macio do início ao fim, da agenda porque as capas eram legais e da mochila eu nem ligava. Aos poucos é que percebi que eles me faziam uma pessoa diferente para os outros, que bom que só para os outros!
Mas aquele óculos ela nunca me deu...
Um dia ela chegou e disse que procurou, mas que não tinha outro lá loja.
Fiquei triste, mas... fazer o que...
Nunca questionei a autenticidade do fato. Aceitei.
Poxa, eu nunca teria um óculos daquele para mim...
O verão passou, o tempo passou e deixei os óculos pra lá. Nem sei se ela mesmo ainda tem esses óculos. Nem sei se ela sabe o quanto eu o queria para mim.
Vou ser sincera, no fundo, eu não entendia porque minha tia não podia ter me dado os óculos que eu havia gostado tanto.
Era só um óculos, um óclinhos, né! E eu ainda era uma criança...
Era só um óculos, um óclinhos, né! E eu ainda era uma criança...
Fim do monólogo em flashback, passa a cena para a atualidade. A escritora folheando uma revista de moda dá de cara com seus óculos e balança a cabeça rindo, olhos fechados. Ela pausa e movimenta a cabeça para frente e pra trás indicando cumplicidade e compreensão.
Detalhe: eram um wayferer original...
And thou shall forgive her!
Que graça!! Adorei, lendo seu texto relembrei do "meu" primeiro óculos também, rsrs.
ResponderExcluirum beijo
Oi flor é primeira vez que passo aqui e adorei teu blog
ResponderExcluirGaranto que estarei sempre a visitar ^^
Espero sua visita no meu blog Também.
BJKsss XAU =]
São tantas coisas que a gente vive, vale a pena recordar e as vezes esquece, não é meninas!
ResponderExcluirObrigada pela visita!